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Projeto > CONTEXTO

Nas últimas décadas, os seres humanos, e especialmente as gerações mais jovens, têm passado menos tempo ao ar livre, reduzindo assim o contacto com o mundo naturalIsto deve-se à urbanização da sociedade moderna, associado nomeadamente ao menor acesso às áreas naturais, ao aumento do interesse pela tecnologia, à rotina diária que reduz as oportunidades e ao sentimento de insegurança, o que ter-se-á agravado durante o período pandémico da covid-19. Esta mudança tem efeitos negativos na saúde e no bem-estar individual, social e ambiental. Por outro lado, a falta de experiências na natureza durante a infância e a juventude influencia negativamente a preocupação com questões ambientais e é considerada um obstáculo para mitigar a perda global de biodiversidade.

Amigos no parque

Reconhecendo os benefícios individuais, sociais e ambientais dos espaços verdes urbanos, várias organizações e profissionais destacam a importância de promover a ligação das crianças e dos jovens com a natureza. Esta, mesmo em áreas mais pequenas, é vital para o seu desenvolvimento físico, emocional e cognitivo. É por isso importante criar mais oportunidades para este envolvimento, impulsionando assim as ligações afetivas para com o meio natural, o conhecimento científico e a conservação da biodiversidade nas áreas urbanas. Uma maneira de atingir este propósito é através dos espaços verdes das escolas. Estudos anteriores revelaram que estes têm um impacto positivo nomeadamente no bem-estar individual e social, na restauração da atenção após o recreio e na apreciação destes locais pelos alunos.

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Exemplo do projeto "Space to Grow" que mostra como os espaços verdes do recreio de uma escola podem ser usados como local de aprendizagem sobre a biodiversidade local e contribuir com vários benefícios para a saúde e bem-estar humano, promovendo a ligação dos alunos com a natureza e aumentando a sua literacia científica e ambiental. Simultaneamente, a implementação de medidas e práticas mais sustentáveis tem diversos benefícios ambientais, como o aumento da biodiversidade e a mitigação de efeitos das alterações climáticas.

Meninas carregando uma lixeira

Desde a criação da Agenda 21 em 1992, até a adoção dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em 2015 e, mais recentemente, em 2018, a abordagem da UNESCO sobre como integrar a educação para o desenvolvimento sustentável nas cidades, várias organizações têm realçado a importância de educar as crianças para entender e agir sobre questões de sustentabilidade. Desta forma podem construir um futuro melhor para si e para as comunidades à sua volta, mas também para a cidade e o planeta onde vivem.

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